Educação do Estado passa por processo virtuoso, diz secretária

Alynne Scott.

Estando abaixo da média e entre os piores índices no ranking nacional de educação, o Rio Grande do Norte tem recebido investimentos na área de educação para reverter esse quadro. A secretária de Educação do Estado, Cláudia Santa Rosa, conversou com o Agora Jornal e disse que hoje a educação do Estado passa por um “processo virtuoso” na qualificação e aprimoramento.

A secretária contou que no mês de abril haverá lançamentos de projetos educacionais que “mudarão a realidade e marcarão um novo momento na educação no Rio Grande no Norte”. Apesar de não dar mais detalhes, Cláudia afirma que o Estado tem feito grandes parcerias com sete institutos de abrangência nacional, os quais já estão trabalhando no Estado desde novembro a custo zero. Segundo a secretária, é um investimento social privado. “Estamos com um esforço concentrado para alterar a realidade da nossa educação, a qual é resultado de décadas de pouca atenção nessa área, mas vamos mostrar que a nossa educação não tem razão de amargar sempre resultados tão negativos”, afirmou a responsável pela pasta.

Os projetos se concentram na área de qualificação de gestão por metas de aprendizagem, com foco nos ensinos médio e fundamental. Haverá também a deflagração de um processo de licitação de construção, reforma e ampliação de escolas, com um investimento de quase R$ 40 milhões. O número de novas escolas dependerá da licitação, mas Cláudia afirmou que serão pelo menos oito.

“Serão escolas novas em assentamentos rurais, em áreas para políticas afirmativas, em áreas bastante carenciadas e, até o final do ano, vamos licitar e começar as obras em pelo menos 50 escolas, no âmbito do Programa Renova Escola, criado pelo governo do Estado”, contou.

De acordo com a secretária, desde a última quarta-feira, está acontecendo um trabalho de qualificação, no Instituto Kennedy, de 51 professores que trabalharão em sete novos centros de educação profissional e escola integral. Apenas quatro professores não compareceram às aulas de formação por terem aderido à greve geral que tem por pauta a reforma da previdência. A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE) e teve início na quarta-feira 15.

O ano letivo também não começou regular, isso porque a secretária trabalha com a opção de cada escola montar o seu calendário de acordo com sua realidade. Escolas de Ensino Médio que serão de tempo integral, por exemplo, iniciam suas aulas na próxima segunda-feira 20.

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